domingo, 21 de julho de 2013

Considerações do Momento...


Sobre as gangues “nos” Movimentos – Há quem eles realmente servem!

Somente se fossemos asnos para acreditar que arruaceiros, baderneiros, do nada fossem as manifestações nas cidades por ai a fora, levando consigo estilingues, bodoques, rojões e similares. É evidente que trata-se de algo organizado por algum grupo – e ai começam a série de duvidas para algumas pessoas: Há quem serve esses grupos? Eu não tenho duvida nenhuma de que servem principalmente as elites que vendo isso nem precisam se organizar para rebater, pois a própria militância dita de esquerda, em geral quando permite a formação e ação desses grupos, participam como marionetes alienadas, a serviço da mais ultra direita desorganizada neste pais.
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É como dizer que a natureza cuida. Os chamados Bloco de Lutas, CSP, Movimento X, Y, Z cuidam para que a elite de direita, exploradora e cada vez mais gananciosa permaneça inalcançada, pois a cada ação há um “mas”. Ora senão, são estes próprios movimentos que admitem estes grupos dentro de suas organizações – e manifestam isso quando indagados.

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O Legislativo e o Papel Democrático de Fato e de Direito.

A Câmara de Vereadores da Cidade de Porto Alegre foi invadida por um período de 8 dias e realmente nada mudou na cidade. Se não fosse as noticias seria um fato que passaria desapercebido pela maioria da população. Mas quem construiu esse fato? As próprias bancadas com o passar de todo esse tempo, com seus balcões de negócios, onde aplicam de forma geral a politica da troca de favores, atuando como se estivessem em um teatro, seja no plenário ou atuando como se dessem importância aos cidadãos que procuram.

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Comentei esta semana que em uma situação normal, uma discussão entre Fernanda Melchionna (PSOL) e Valter Nagelstein (PMDB) representa o que os dois representam de fato na Câmara de Vereadores: Nada. Ambos são a 7º etapa da essência do nada. O Sr. Nagelstein, que fora Secretario da SMIC, teve em sua mão a oportunidade de fazer mais e melhor que seu antecessor. Não fez nada a mais, e quando fez, fez pior. Ainda assim, tomou como atitude “correta” discutir com um cidadão da cidade via Rede Social, demonstrando um desequilíbrio emocional impar, inflado por irracionalidade no seu discurso que em nenhum momento pode-se – eu disse em nenhum momento – entender como o Vereador defendendo seu ponto de vista.

Entre Parentese.
(Essa Sra, Fernanda Melchionna me lembrou bem o Sr. Fernando Henrique Cardoso em seu discurso, com frases como “meu” e “minha” a se referir a ações de um determinado grupo. Ou o Patolino, que referia-se a lenha da mesma forma: “É tudo meu”).

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MAS com que Moral hein DePUTAdo.

SERIA MELHOR SE FOSSEM GRADES
Notem o que acontece na Câmara dos Deputados em virtude do debate politico. Após alguns anos trabalhando em cima de uma proposta de Reforma Politica, o Deputado Henrique Fontana foi podado não só pelo PMDB (o que não seria surpresa), mas pelo próprio PT, o qual indicou o "nobre" deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo, que é notadamente contra o financiamento publico de campanha - Embora diga ao contrario, com a mesma veracidade de uma nota de 7 reais.

Este Deputado, que elegeu-se com a campanha mais cara de toda a bancada petista, que diga-se, é a maior da Câmara, declarou que a maior parte das despesas - declaradas ao TSE de aproximadamente 4,7 milhões de reais - foi custeada com dinheiro recebido de empresas: várias empreiteiras, usina de açúcar, banco, fabricante de bebidas, transportadora de cargas, distribuidora de cosméticos, companhia farmacêutica, siderúrgica, cujo geralmente são esses grupos que veem a cobrar sua fatura.

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MARCO FELICIANO NOS REPRESENTA SIM – A gente querendo ou não!

Safadinha!!!
Muito embora muitos digam que não, o não tão nobre Deputado Marco Feliciano representa SIM, todos os eleitores ditos conscientes na sociedade brasileira unicamente por foram eleitos Deputados, que formam bancadas em através de seus partidos e que cerca de dois anos antes já haviam fatiado todas as comissões na Câmara dos Deputados, sabendo então que cabia ao PSC a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Portando, é ai que que se estabeleceu o balcões de negócios, pois certamente o PSC cedeu espaço em outro lugar para alguém. Cobre do seu DePUTAdo a posição dele dentro da Bancada dele. Mas cuidado. Se você perguntar hoje, pode ser que lhe responda somente próximo da próxima eleição.

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De qualquer forma, estamos vendo a Câmara de Vereadores, Câmara de Deputados, Senado como símbolos passados de respeito do que atualmente. Não nos escandalizamos pela possibilidade de invasão a Camara, mas da possibilidade de destruição do material destas casas, o que nos mostra que o papel democrático destas cadas esta ultrapassado e beirando a loucura.

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Temos o dever de trabalhar – e trabalhar muito - nesta mudança sob pena de estar deixando um espaço terrivel para quem não presta e só nos trará mal, como Vacarezza, Feliciano, Melchionna e Nagelstein da vida, entre outros.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Testando Mobile

Bem viu começar a fazer pastagens curtas e no time de noticia via celular.  Este é um dos primeiros testes.
Abraços

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O Gigante acordou mas esta bêbado.

Estamos de certa forma, acompanhando todos esses movimentos pelo país, e entre tantas coisas ditas e mostradas, fala-se que o gigante acordou, numa alusão de que o Brasil teria acordado para as necessidades sociais mais latentes a tantos anos. Fala-se em milhares de pessoas nas ruas todas reivindicando por algo – que não é apenas os R$ 0,20 – mas sim inúmeras outras coisas que de certo nem mesmo eles saibam do que se trata.
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O Gigante acordou, sim, mas esta tão bêbado quanto ao dia que se pensou que estivessem mudando a historia. Protestos as 19 horas é uma das atividades mais “cool”que se pode praticar, pois os compromissos já foram atendidos e no máximo, representa uma conversa mais tarde em um bar. Geralmente as pessoas que lideram este movimento, não sustentam uma discussão para que se enfim trace o que realmente importa, que é efetivamente mudar seu bairro, sua cidade, estado, seu pais.
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Em todas as oportunidades de discutir politica com estas mesmas pessoas que estão reclamando, dirigindo os movimentos e o defendendo nas mais inúmeras formas de ação (reunião, manifesto, passeata, gritos de ordem, tentativa de invasão, quebra quebra...), NOTA-SE que estes não tem nenhuma noção dos mecanismos de decisão neste país – menosprezando inclusive sua participação neste. Acreditam que simplesmente, os cerca de 600 indivíduos que compõem o Congresso, levantam-se pela manhã, de bom humor e vão trabalhar cheio de boa vontade e consensos. A ignorância é uma benção.
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O que percebemos ao fim de tudo isso é que estamos com agentes políticos viciados, com praticas viciadas em estruturas decadentes e fundamentalmente, todos com medo de realizar as mudanças que se precisa para melhorar a vida das pessoas. É preciso entender que a sociedade como um todo deve ser atingida por uma série de politicas publicas especificas, que beneficie em escala proporcional e dirigida a quem mais precisa do poder publico.
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Infelizmente não conseguimos ver no horizonte que se aproxima quem ou quais os agentes que faram isso. A exemplo disso, citamos dois grupos bem claros e identificados: Um, são os mesmos reacionários, sempre atendendo as necessidades de um determinado grupo. Outro são os mesmos hipócritas de sempre, esses sendo os piores, pois são os verdadeiros traidores na mesma trincheira, mas fazem o discurso da ética, moral, etc. 
 
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Há uma necessidade de que este debate seja reaberto. Há uma necessidade de que este debate seja esclarecido, quem esta do lado de quem. Há uma necessidade de reverter essa logica estabelecida (destes dois grupos). Precisamos dar um banho gelado e realmente acordar esse gigante. Não precisamos colocar ele na rua, precisamos colocar ele para funcionar. Se ele não funciona por que é ruim de caneta, ai sim. Mas não me parece que esse é o caso.
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Por fim, acho que existe um chamamento oficial a rediscutir de fato nosso papel e nos colocarmos como protagonistas. É por ai que teremos as mudanças necessárias. O resto é “cool”.