Meu voto é para José Fortunati, 12. E se meu voto é em José
Fortunati, para vereador voto em Alberto Kopittke - 13021 para poder recuperar
a presença popular e propositiva “de verdade” na Câmara de Vereadores. O que
faltou a bancada petista.
Ter posição, independente
de qual for, é talvez, uma das melhores formas de podermos estar fazendo um
movimento verdadeiro, mesmo que “de um homem só”. Eu tenho a minha.
Obrigado PT - Meu voto é para José Fortunati, 12
Tendo minha
atenção voltada ao meu “natural” candidato, confirmo que não me vejo em Adão
Villaverde. Com quem tenho conversado, chegamos ao consenso que não vemos um
cidadão porto-alegrense em Villaverde. Uma vez que a única coisa que temos
visto no horário eleitoral do PT é que ele é amigo do Lula e da Dilma, e sendo
ausente propostas mais maduras para Porto Alegre, sendo cidadão responsável,
estou sendo obrigado – pela direção do PT de Porto Alegre – a não votar em Adão
Villaverde (o que faço com muita tristeza, já que quando retornei a esta
cidade, fora o único que me recebeu em seu gabinete e estendeu-me a mão –
embora nem ele se lembre de tal fato.)
A candidatura de Manuela D´Avila não serve para Porto Alegre.
A candidatura
de Manuela D´Avila é uma das maiores incógnitas. Em um primeiro momento, se em período
eleitoral anterior (2008) ela parecia preparada, e iniciou este com esta imagem.
Ela mesma fez tudo que pode para colocar essa imagem abaixo.
O fato de se
apresentar e insistir sempre como “o novo” garantiu a ela a perda de alguns
votos, já que Porto Alegre quer certezas. Isso é desconhecer ferozmente a
cidade que mora. Seus destemperos nos debates para coisas simples mostram que
este novo é despreparado. Desespero tomou conta dela nas ultimas inserções na
TV e Radio, talvez não acreditando que nem ao segundo turno vá – de novo.
Pode ser que
ai, estejamos criando um novo Lula. Vai lá que na quarta vez ela consiga se
eleger J
Por outro
lado, se em um determinado momento, inúmeros entes na articulação são
responsáveis pela sustentação politica, quando não há elementos de proximidade
ideológicos e nem programáticos (e não há entre o PC do B e PSD, para ficar só
nestes dois) podemos pensar que esta candidatura “exala” o mais puro
pragmatismo. Se eleito, não será novidade “fatiar” a cidade, para acomoda-los e
garantir essa tal “sustentação politica”, até mesmo porque não vejo nessa
constituição que sustenta essa candidatura, a hegemonia do PC do B – ou até
mesmo do PSB.
A direção municipal do PT brinca com Porto Alegre
Aproxima-se as
eleições de 7 de Outubro, e incrivelmente (para alguns) meu partido não
conseguiu apresentar sua candidatura. Embora
se espere um “déjà vu” de 1989, o PT não vai ir ao segundo turno, e a mensagem
de certeza chega a ser triste, para quem escreveu 12/13 melhores anos da cidade
de Porto Alegre.
A candidatura
apresenta alguém que não tem a cara de Porto Alegre. O cidadão de Porto Alegre
não se vê em Adão Villaverde e, portanto nem tão pouco representado pela sua
candidatura. Diga-se que Villaverde em nada tem haver com esta bizarrice de sua
candidatura. Articulações para o futuro o fizeram vitima de um processo o qual
mostra certo desprezo pela cidade.
O erro não é
algo que é novidade, porém a forma com que é induzido é que assusta. Eu espero
que a atual direção do PT de Porto Alegre realmente não venha a conquistar a
prefeitura de Porto Alegre, pois se a gestão for o retrato das ultimas três
campanhas é fato que Porto Alegre seria levado a um abismo sem fim, tamanho o
amadorismo.
Ora vejamos:
Em 2004, mesmo quando já estava escancarado que não era o tipo de debate e
campanha que se queria na cidade (já provado e mostrado na eleição anterior
para o Governo do estado), o PT – leia-se sua coordenação de campanha - levou
Raul Pont a ataques e mais ataques ao candidato que venceu aquele pleito. Não é
menos importante lembrar que naquela eleição, NÃO foi apresentado nenhuma
proposta de correção dos rumos da cidade, que eram latentes. De forma perplexa,
acompanhamos a não justificativa dos desvios de condução que vinham ocorrendo e
tão pouco indicação de correções.
Já em 2008, o
PT apresentou o melhor de seus dirigentes para a eleição. Mas em uma campanha
menos que morna, não empolgante, e com a soberba de seus pares, acabou por
derrota quem com certeza poderia inverter a situação da cidade. Novamente uma
leitura errada. O cidadão quer ver no candidato a si mesmo. Quer se ver e se
sentir parte do processo, mesmo que seja apenas no dia da eleição. Mais uma
vez, o PT invocou os 16 anos de administração anteriores – o que não ajudou
Raul Pont. Debate vazio, carregado de ranço e arrogância – não pela candidata
da oportunidade, que salvou o partido naquela ocasião. Não é menos importante
lembrar que o povo da aldeia tem lembrança. A batida frenética de o outro
candidato iria renunciar para concorrer ao Governo do Estado fez com o fosse
resgatada à ocorrência de 2000.
Em 2012, a
ideia era apoiar “alguém” que se desponta nas então famosas pesquisas. Porém isso poderia causar abalos na base do
Governo Estadual. Visando 2014, sugeriu-se inclusive não ter candidato próprio
– algo impensável (e justificado). Para tanto, o Deputado Raul Pont lança sua
candidatura. Mas a sua candidatura seria viável, Teria condições de vencer.
Diante disto, articula-se para que Adão Villaverde tivesse o maior número de
votos, fazendo com que assim Raul Pont retire sua pré-candidatura.
Particularmente, considero isso uma brincadeira
com o cidadão porto-alegrense. Como petista me considero um trouxa. Sentimento
que passa logo em seguida, já que me recordei que a verdadeira intenção do PT é
corrigir um equivoco ocorrido nas previas onde José Fortunati foi “preterido”
sob argumento publico de que o momento exigia “mais força”, embora saibamos que
fora diferente.