quarta-feira, 8 de junho de 2011

De Moral à ilegal na Terra do Mobral

Olá. Esta ardência nos olhos vai acabar me matando, mas azar. É realmente estupidamente caro fazer um óculos em Porto Alegre. Minha Nossa Senhora. Só uma armação das mais simples, R$ 190.00. Incrível. Alias caro esta tudo.

Uma noite dessas, após chegar o trabalho (isso era meados de 23hs) fiquei arrumando meu carro novamente. Estou seriamente pensando em arrumar dinheiro e comprar outro.  Mas carros usados estão tão caros!
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Ultimamente ando me sentido um tanto mais preocupado com as ações que vão fazer por mim. Em vez de mandar dar o recado, ando me preocupando com as formas com as quais vai se falar e as possíveis respostas, ou seja, todas as ações, desde a chegada, o que falar, como se esquivar, como atacar, como se defender e do que falar. Acho que estou preocupado demais. Poderia eu fazer todas as ações se tivesse tempo, mas como não tenho, tento delegar. A dose é que ninguém faz com maestria o que eu imagino fazer já que nem todos os que me rodeiam e vêem as pessoas como eu vejo. 
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Hoje andam conversando em encontrarem-se uns conhecidos da época de segundo grau. Não estou muito confortável com essa idéia, embora seja até agradável de recordar os “velhos-tempos”.  O que talvez faça eu recuar são duas correntes. Primeiro: Sempre tu terás que ver pessoas de quem tu não tem o menor apreço. Isso é um saco. Embora alguém possa não gostar de mim, isso não tem nenhuma importância. O que importa é o que eu acho (neste caso). Segundo: O que vai agregar? Nada que se faça será uma continuação de antes. Gostaria muito de levar minha filha, mas será impossível. Ir à este encontro é algo que estou amadurecendo.
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Impossível não comentar o assunto que toma conta dos noticiários até ontem, que é sobre o ex-ministro chefe da casa civil, Antonio Palocci. Esta é sem duvida nenhuma, e ironicamente falando, uma derrota de um governo que até agora não começou realmente. Nos últimos anos, a Casa Civil tem uma conotação de centro de articulação política de governo com sua base de aliados e com a relação com a sociedade. Uma vez ali atingido, o governo sangra, e sangra eternamente até que o ocupante do cargo seja substituído. Agora as semelhanças são incríveis.
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Abre-se parêntese. O fim dos três porquinhos!!!
Em Novembro de 2010, durante uma reunião do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, a então eleita presidente, Dilma Roussef, fez um agradecimento "especial" aos "três porquinhos". "Acredito que os três porquinhos foram muito bem sucedidos na coordenação da minha campanha. Eu encontrei neles companheiros de todas as horas", declarou. Estava se referindo aos então Deputados Eduardo Cardozo (PT-SP), Antonio Palocci (PT-SP) e do presidente nacional da sigla, José Eduardo Dutra que foram responsáveis pela articulação de sua candidatura e até certo ponto, de sua eleição.
Para quem não lembra, durante uma explicação, sobre quem era quem, Antonio Palocci era considerado o porquinho de nome Prático, que é o mais precavido e trabalhador, que usa cimento e tijolos em sua construção. A história também fala que, por trabalhar mais, Prático observa seus amigos terminarem o serviço antes e se divertirem enquanto ele continua na labuta.
Desta vez, o Lobo Mau se deu bem!!!
Fecha-se parêntese.
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O que ainda não ouvi, é sobre a derrota do Governo neste caso. O que também não ficou claro é se o governo realmente confiava no seu “homem forte”. Acredito que nem mesmo Lula confiava em José Dirceu, tanto que nem gestionou para defendê-lo das acusações que recebeu como o fez para articular a defesa de Palocci. Esta muito claro que esta queda, foi mais uma crise política do que uma crise de corrupção. A oposição foi mais esperta, mas rápida e mais voraz no seu objetivo do que o governo em defender o seu. Alias, havia descontentamento até mesmo dentro do governo, pela posição arrogante tomada pelo ministro. A queda era questão de tempo.
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Desculpem a demora!!!

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