Não compro mais Coca Cola. Pode
ser que eu seja agredido por ai! Vai lá que alguém, que vai dizer o que é bom
para mim resolva fazer uma “ciranda” em volta de mim? Ou melhor, compro uma
Coca bem gelada, saio na rua e a BM para sua viatura e me enche de bordoada e
ainda diga: “- Tome Fruki vagabundo”!!!
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Seguinte. Talvez estejamos
extremados. É como fazemos alguma referencia, por exemplo, ao Collares ou ao
Barbosa, o chamando de Negão e ser acusado de ser racista. É evidente que não
queremos viver em um estado “policialesco” de forma alguma. Ou sob repressão
constante da BM. Evidente que não quero também que todo o bandido seja morto e
tal. É força de expressão, e em alguns casos evidente que é para incomodar
mesmo que manifestamos isso. Porem me preocupa muito, pois como cidadão, vejo
estupradores serem tratados como vitimas sociais diferente das vitimas de seu
ato. Ladrões mirins com histórico largo também. Isso me lembra das tosquices
que os profissionais fazem. Tenho uma filha de 4 anos e me preocupo diariamente
com ela. Nem sei se posso ir tranquilo ir ao estádio a deixando em casa com
minha esposa.
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Parece que estamos em um jardim de infância.
A ideia é sempre apontar quem começou. Eu quero fim dessa palhaçada, punindo os
culpados por excessos, e que o tal movimento da alegria seja propositivo, e não
fique fazendo “cirandinha” no Centro.
Eu sempre quero que os movimentos
sociais tenham espaço para expor seus anseios, suas reinvindicações, suas
necessidades. E nem poderia ser diferente. Porém, não acho compatível com o
exercício pleno da cidadania que criar este espaço passe necessariamente pela
transgressão do social ou a subtração de outros, do resto da população.
Na questão do Araújo Viana, É
obvio que houve excessos da segurança. Só um tolo não percebe isto, assim como
não percebe que nos últimos anos o entorno do mesmo servia para o consumo de
drogas. (é por isso que falei antes, que
tudo mudou, embora nem tudo para melhor). Mas nossa. Se havia orientação para
não transpor o gradil, não entendo porque “tinha” que ser feito.
Definitivamente, na questão do
Tatu, É EVIDENTE QUE A BM excedeu-se. Porém eu espero que digam a mesma coisa
do Gov. Tarso Genro do que disseram daquele M**DA que Gov. São Paulo, pois
ambos são comandantes de suas policias militares.
Não somos todos padres e freiras
nesse puteiro chamado “sociedade”. A ocupação de espaços para agredir um ser
inanimado ser o símbolo de uma luta é incrivelmente exposição de demência.
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Se de um lado acusam a Prefeitura
de fazer “higienização”, também posso dizer (o que percebo) que fora um ato de
vandalismo premeditado. Ou não? Concentração em um local estratégico e assim
por diante. Não creio nisso. Eu refiz a pergunta e não obtive a resposta: Se a
BM não tivesse agredido os manifestantes, o boneco ainda estaria lá?!? TODOS
sabemos que não. Tanto um lado quanto outro. O que realmente importa é o
excesso da BM utilizado para manter a ordem, que fora alterado de seu estado
normal em função da manifestação. Isso é claro.
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Algumas perguntas!
1) A lei que regula os bares e casas noturnas em Porto Alegre é de quando?
2) Quanto tempo tiveram os donos de bares e casas noturnas para se adequar?
3) O que dizer dos moradores que reclamavam do barulho, das concentrações, sexo e drogas na frente de seus prédios?
4) Quais espaços foram tirados que poderiam ser utilizados pelos artistas?
5) Haverá também manifestação na orla do Guaíba, espaço revitalizado pela Pepsi?
6) Quais seriam as melhores medidas a serem tomadas pelo poder publico para viabilizar alternativas ao que esta corrente na cidade?
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