domingo, 7 de outubro de 2012

A esperança que não morre!



Iria comentar sobre o novo empate do Inter – o que já nem mais consideramos como anormal – com a finalidade de fugir do tema eleitoral. 
Mas é impossível. Por questão muito pessoal. 

Desde quando tirei meu titulo de eleitor, excetuando-se a primeira eleição para vereador, sempre votei 13, e nunca por afinidade pessoal e ou carinho, mas sim por convicção de aquele voto estaria em sintonia com uma ideia que tinha de melhoria da vida da população de uma forma geral. Às vezes, mesmo contrariado por algum encaminhamento dado, mas convicto de aquela ação seria a melhor, já que “as bases” teriam a construído. Essa ideia tem mudado já há algum tempo, infelizmente, mas não é o tema deste post. Isso já foi tratado antes.

É muito estranho. Pela primeira vez, após cerca de 10 anos, e no mínimo umas 20 eleições (1º e 2 º turnos) eu estou saindo para votar sem ao menos ter colocado um adesivo de candidato. Ter observado com a esperança de ser novamente seduzido pelo PT – o que não ocorreu – e poder sair alegre. Vejo algumas pessoas dizerem que temos que colocar alegria naquilo que fazemos, mas certamente não seria alegre, vivo se saísse com minha bandeira, adesivo e todos os adornos para ajudar esta campanha. A forma com que ela foi conduzida, produzida, com a forma que se propôs a trabalhar – embora um milagre salva, mas estou com receio da competência deles, pois caso ocorra algum êxito, novamente a soberba tomara conta.

É estranho não chegar ali, na frente da urna, pressionar um número (que não gostaríamos) e logicamente, aparecer alguém que não esperávamos. 

Enfim, vou sair para votar. E como diria uma tia, duas passagens: “é passageiro, vai passar” e “é preciso ter esperança”. Essa, nunca morre!

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