quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Posicionar-se é preciso. E o PT me faz isso!


Meu voto é para José Fortunati, 12. E se meu voto é em José Fortunati, para vereador voto em Alberto Kopittke - 13021 para poder recuperar a presença popular e propositiva “de verdade” na Câmara de Vereadores. O que faltou a bancada petista.

Ter posição, independente de qual for, é talvez, uma das melhores formas de podermos estar fazendo um movimento verdadeiro, mesmo que “de um homem só”. Eu tenho a minha.

Obrigado PT - Meu voto é para José Fortunati, 12

Tendo minha atenção voltada ao meu “natural” candidato, confirmo que não me vejo em Adão Villaverde. Com quem tenho conversado, chegamos ao consenso que não vemos um cidadão porto-alegrense em Villaverde. Uma vez que a única coisa que temos visto no horário eleitoral do PT é que ele é amigo do Lula e da Dilma, e sendo ausente propostas mais maduras para Porto Alegre, sendo cidadão responsável, estou sendo obrigado – pela direção do PT de Porto Alegre – a não votar em Adão Villaverde (o que faço com muita tristeza, já que quando retornei a esta cidade, fora o único que me recebeu em seu gabinete e estendeu-me a mão – embora nem ele se lembre de tal fato.)

A candidatura de Manuela D´Avila não serve para Porto Alegre.

A candidatura de Manuela D´Avila é uma das maiores incógnitas. Em um primeiro momento, se em período eleitoral anterior (2008) ela parecia preparada, e iniciou este com esta imagem. Ela mesma fez tudo que pode para colocar essa imagem abaixo.

O fato de se apresentar e insistir sempre como “o novo” garantiu a ela a perda de alguns votos, já que Porto Alegre quer certezas. Isso é desconhecer ferozmente a cidade que mora. Seus destemperos nos debates para coisas simples mostram que este novo é despreparado. Desespero tomou conta dela nas ultimas inserções na TV e Radio, talvez não acreditando que nem ao segundo turno vá – de novo.

Pode ser que ai, estejamos criando um novo Lula. Vai lá que na quarta vez ela consiga se eleger J

Por outro lado, se em um determinado momento, inúmeros entes na articulação são responsáveis pela sustentação politica, quando não há elementos de proximidade ideológicos e nem programáticos (e não há entre o PC do B e PSD, para ficar só nestes dois) podemos pensar que esta candidatura “exala” o mais puro pragmatismo. Se eleito, não será novidade “fatiar” a cidade, para acomoda-los e garantir essa tal “sustentação politica”, até mesmo porque não vejo nessa constituição que sustenta essa candidatura, a hegemonia do PC do B – ou até mesmo do PSB.

A direção municipal do PT brinca com Porto Alegre

Aproxima-se as eleições de 7 de Outubro, e incrivelmente (para alguns) meu partido não conseguiu  apresentar sua candidatura. Embora se espere um “déjà vu” de 1989, o PT não vai ir ao segundo turno, e a mensagem de certeza chega a ser triste, para quem escreveu 12/13 melhores anos da cidade de Porto Alegre.
A candidatura apresenta alguém que não tem a cara de Porto Alegre. O cidadão de Porto Alegre não se vê em Adão Villaverde e, portanto nem tão pouco representado pela sua candidatura. Diga-se que Villaverde em nada tem haver com esta bizarrice de sua candidatura. Articulações para o futuro o fizeram vitima de um processo o qual mostra certo desprezo pela cidade.
O erro não é algo que é novidade, porém a forma com que é induzido é que assusta. Eu espero que a atual direção do PT de Porto Alegre realmente não venha a conquistar a prefeitura de Porto Alegre, pois se a gestão for o retrato das ultimas três campanhas é fato que Porto Alegre seria levado a um abismo sem fim, tamanho o amadorismo.
Ora vejamos: Em 2004, mesmo quando já estava escancarado que não era o tipo de debate e campanha que se queria na cidade (já provado e mostrado na eleição anterior para o Governo do estado), o PT – leia-se sua coordenação de campanha - levou Raul Pont a ataques e mais ataques ao candidato que venceu aquele pleito. Não é menos importante lembrar que naquela eleição, NÃO foi apresentado nenhuma proposta de correção dos rumos da cidade, que eram latentes. De forma perplexa, acompanhamos a não justificativa dos desvios de condução que vinham ocorrendo e tão pouco indicação de correções.
Já em 2008, o PT apresentou o melhor de seus dirigentes para a eleição. Mas em uma campanha menos que morna, não empolgante, e com a soberba de seus pares, acabou por derrota quem com certeza poderia inverter a situação da cidade. Novamente uma leitura errada. O cidadão quer ver no candidato a si mesmo. Quer se ver e se sentir parte do processo, mesmo que seja apenas no dia da eleição. Mais uma vez, o PT invocou os 16 anos de administração anteriores – o que não ajudou Raul Pont. Debate vazio, carregado de ranço e arrogância – não pela candidata da oportunidade, que salvou o partido naquela ocasião. Não é menos importante lembrar que o povo da aldeia tem lembrança. A batida frenética de o outro candidato iria renunciar para concorrer ao Governo do Estado fez com o fosse resgatada à ocorrência de 2000.
Em 2012, a ideia era apoiar “alguém” que se desponta nas então famosas pesquisas.  Porém isso poderia causar abalos na base do Governo Estadual. Visando 2014, sugeriu-se inclusive não ter candidato próprio – algo impensável (e justificado). Para tanto, o Deputado Raul Pont lança sua candidatura. Mas a sua candidatura seria viável, Teria condições de vencer. Diante disto, articula-se para que Adão Villaverde tivesse o maior número de votos, fazendo com que assim Raul Pont retire sua pré-candidatura.

Particularmente, considero isso uma brincadeira com o cidadão porto-alegrense. Como petista me considero um trouxa. Sentimento que passa logo em seguida, já que me recordei que a verdadeira intenção do PT é corrigir um equivoco ocorrido nas previas onde José Fortunati foi “preterido” sob argumento publico de que o momento exigia “mais força”, embora saibamos que fora diferente.

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